Entenda quais são os principais marcadores em imunohistoquímica

Os marcadores em imunohistoquímica são ferramentas indispensáveis para o diagnóstico de diversas doenças, sobretudo de tumores malignos. Isso porque o exame de imunohistoquímica identifica proteínas específicas em tecidos, utilizando a interação entre anticorpos e antígenos, permitindo a detecção de alterações celulares com altíssimo grau de precisão.

Mais do que um método auxiliar, ela é hoje um dos pilares da oncologia personalizada, tornando os marcadores em imunohistoquímica grandes contribuidores para definir o tipo tumoral, o prognóstico e, principalmente, a melhor estratégia terapêutica para cada paciente.

Conheça a seguir os principais marcadores utilizados e sua importância na prática clínica.

1. Marcadores epiteliais: diagnóstico de carcinomas

Entre os tumores mais frequentes estão os carcinomas, de origem epitelial. Para identificá-los, alguns dos marcadores em imunohistoquímica mais relevantes são:

– Citoqueratinas (CK) – proteínas estruturais das células epiteliais;

– CK7 e CK20 – sua combinação é valiosa para determinar a origem de carcinomas metastáticos;

– EMA (Antígeno de Membrana Epitelial) – amplamente presente em carcinomas, também pode ocorrer em alguns sarcomas.

2. Marcadores de proliferação e agressividade tumoral

Dois marcadores em imunohistoquímica são amplamente utilizados para avaliar o comportamento dos tumores:

– Ki-67 – mede a taxa de proliferação celular, sendo fundamental para avaliar o grau de agressividade;

– p53 – quando alterado, sugere mutações genéticas importantes associadas ao câncer.

3. Marcadores hematopoéticos: linfomas e mieloma

A diferenciação entre linfomas e outros tumores é feita com marcadores, como:

– CD45 (LCA) – marcador panleucocitário;

– CD3 e CD20 – identificam linfócitos T e B, respectivamente;

– CD15 e CD30 – associados ao linfoma de Hodgkin;

– CD138 – marcador de plasmócitos, utilizado no diagnóstico de mieloma múltiplo.

4. Tumores neuroendócrinos: detecção especializada

Para tumores de origem neuroendócrina, os marcadores em imunohistoquímica mais utilizados são:

– Chromogranina A e Sinaptofisina – principais marcadores para diferenciação neuroendócrina;

– CD56 e NSE – usados como marcadores auxiliares.

5. Sistema nervoso central: gliomas e tumores neuronais

Nos tumores do Sistema Nervoso Central, os marcadores em imunohistoquímica ajudam a diferenciar a linhagem:

– GFAP – identifica astrócitos e gliomas;

– S100, NeuN e NSE – indicam diferenciação neuronal ou origem em células da crista neural.

6. Tumores mesenquimais e musculares

– Desmina – marca tecidos musculares;

– SMA (Actina de músculo liso) – usada em tumores como leiomiomas;

– Miogenina e Miosina – marcadores específicos para rabdomiossarcomas.

7. Melanócitos: diferenciação de lesões pigmentadas

– Melan-A (MART-1) – altamente específico para melanócitos;

– HMB-45 – comum em melanomas;

– S100 – sensível, mas pouco específico.

8. Marcadores preditivos: oncologia personalizada

Além do diagnóstico, os marcadores em imunohistoquímica orientam decisões terapêuticas:

– HER2/neu, receptores hormonais (estrogênio e progesterona) – fundamentais no câncer de mama;

– PD-L1 – associado à indicação de imunoterapia;

– EGFR e ALK – guiam terapias-alvo no câncer de pulmão.

Expertise em imunohistoquímica é com o Cipac

A interpretação correta dos marcadores em imunohistoquímica exige tecnologia, experiência e conhecimento científico. No Cipac, somos especialistas nesse tipo de exame, com equipe altamente qualificada e compromisso com a excelência diagnóstica. Contamos com laboratório próprio e estrutura de ponta, garantindo qualidade, agilidade e precisão em cada análise. Isso proporciona também o suporte completo aos médicos que confiam em nossos laudos para conduzir o tratamento de seus pacientes.

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