Qual exame é ideal para diagnóstico de linfoma?

Segundo estudos do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, anualmente, mais de 14 mil novos pacientes recebem o diagnóstico de linfoma no Brasil. Essa doença nada mais é do que o câncer que atinge os linfócitos, que são as células responsáveis pela defesa do corpo contra infecções, desenvolvendo-se, geralmente, nos linfonodos ou gânglios linfáticos.

É necessário pontuar que o sistema linfático, composto por tais linfonodos ou gânglios, vasos e demais tecidos, é parte importante do sistema imunológico, que produz as células que atuam na proteção do organismo. O câncer que se origina nesse sistema pode ser denominado linfoma de Hodgkin ou linfoma não Hodgkin, sendo que o que os diferencia é a forma com a qual se dissemina pelo corpo: enquanto o linfoma de Hodgkin se espalha ordenadamente, de um grupo de linfonodos para outro, o linfoma não Hodgkin, o câncer se alastra de maneira desordenada.

Estima-se que existam mais de 40 subtipos, tornando o diagnóstico de linfoma desafiador, ainda mais quando o câncer pode ter origem em qualquer lugar do corpo, tendo em vista que os tecidos do sistema linfático estão espalhados por toda a extensão do corpo humano.

Sintomas que podem levar a um diagnóstico de linfoma

Quando falamos sobre linfomas não Hodgkin, alguns dos sinais mais frequentes incluem:

– Aumento dos gânglios do pescoço, das axilas ou da virilha;
– Febre;
– Coceira;
– Fadiga;
– Perda de peso sem razão aparente;
– Suor noturno em excesso.

Já nos casos de linfoma de Hodgkin, os vestígios podem aparecer em qualquer lugar do corpo, dependendo da localização do câncer. Quando a região afetada é o pescoço, axilas e virilha, é comum o aparecimento de ínguas ou inchaço nos linfonodos, porém sem dores. Quando atinge a porção do tórax, é possível surgir tosse, falta de ar e dor torácica. Ao acometer a pelve ou o abdome, os sintomas tendem a ser desconfortos e distensões abdominais.

Precisão e segurança no diagnóstico de linfoma

Todo o procedimento para o diagnóstico de linfoma é iniciado com uma avaliação clínica detalhada do paciente, abrangendo a coleta de dados sobre sintomas percebidos e histórico médico, levando em conta também potenciais fatores genéticos que possam contribuir para o aparecimento da doença.

Em um segundo momento, são recomendados exames de imagem, que fornecem informações importantes para o diagnóstico de linfoma, sendo os mais comuns a tomografia computadorizada, a tomografia por emissão de pósitrons e a ressonância magnética. Através das imagens captadas, é possível distinguir a localização e o tamanho dos gânglios linfáticos atingidos, bem como observar se órgãos próximos já foram afetados pela condição.

No entanto, é essencial ressaltar que a confirmação definitiva do diagnóstico de linfoma precisa da realização de uma biópsia do tecido linfático, removendo uma amostra de um dos gânglios linfáticos acometidos, ou ainda, de algum órgão afetado, como é comum acontecer com o baço, por exemplo. A análise dessa amostra é feita em um laboratório de patologia, como o Cipac Diagnósticos, através do exame de imuno-histoquímica, exigindo dos patologistas uma identificação criteriosa do tipo específico de linfoma, características de agressividade e padrões de crescimento. A biópsia com imuno-histoquímica propicia conhecer informações detalhadas que auxiliam os médicos na correta orientação terapêutica ao paciente.

Aqui no Cipac, somos especialistas em imuno-histoquímica, proporcionando a precisão e a agilidade necessárias à identificação correta dos diferentes tipos e subtipos de linfomas, entregando informações valiosas sobre o prognóstico do paciente. Isso significa tratamentos muito mais assertivas, permitindo maiores chances de sucesso e melhorias na qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença.

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