A psoríase é uma doença de pele que pode ser confundida com outras condições, por isso é importante conhecer suas características. Ela é crônica (dura a vida toda), não é contagiosa e provoca descamação da pele. As lesões causadas pela psoríase geralmente parecem feridas que descascam, e os sintomas podem ir e voltar. Além da pele, a doença pode afetar as unhas, deixando-as mais grossas ou até fazendo com que se descolem.
Embora a causa exata da psoríase ainda não seja completamente conhecida, alguns fatores aumentam o risco, como histórico familiar (casos em parentes próximos), problemas no sistema imunológico (quando certas células de defesa do corpo são ativadas de forma exagerada), e situações de estresse ou ansiedade, que podem piorar a doença.
Não existe uma forma garantida de prevenir a psoríase, mas adotar hábitos saudáveis pode ajudar a diminuir a gravidade dos sintomas e até mesmo evitar que eles voltem. Alguns desses cuidados incluem:
– Gerenciamento de estresse: terapia, técnicas de relaxamento, meditação, yoga e exercícios respiratórios podem ajudar muito;
– Atenção extra para evitar ferimentos na pele: traumas e lesões costumam desencadear o desenvolvimento de psoríase em pessoas já propensas à doença, por isso, é preciso redobrar os cuidados com arranhões e cortes, por exemplo;
– Exposição solar reduzida: o excesso de raios solares na pele com psoríase pode piorar o quadro da doença, portanto, é preciso que haja um limite de exposição do paciente, preferencialmente, em horários de sol mais brando e com o uso indispensável de protetor solar.
Sintomas e diagnóstico da psoríase
A princípio a psoríase pode ser confundida com outros tipos de dermatite, por isso é essencial que, ao sinal dos primeiros sintomas, um dermatologista seja consultado para uma investigação mais aprofundada e obter o diagnóstico correto.
Os principais sintomas da psoríase incluem:
– Apesar de poder acometer qualquer parte do corpo, frequentemente concentram-se em cotovelos, couro cabeludo, joelhos e região lombar;
– Alterações nas unhas;
– Coceira intensa;
– Lesões em tons avermelhados e que descamam;
– Dores articulares.
A psoríase pode ser detectada através de diversos procedimentos, como a avaliação clínica de um dermatologista, que avalia o aspecto da pele e os sintomas do paciente. Geralmente, são levados em conta os tipos de lesões, como escamas ou elevações avermelhadas; a progressão da doença nos últimos tempos; descarte de outras doenças, como dermatite de contato ou infecções por fungos.
Em determinados casos, a realização de biópsia e sua posterior análise pelo dermatopatologista pode ser necessária, especialmente quando os sintomas forem atípicos ou não demonstrarem a resposta ideal ao tratamento proposto. Uma pequena amostra de pele é coletada e examinada microscopicamente, verificando a presença de características próprias da psoríase.
Aqui no Cipac Diagnósticos, nossos especialistas em patologia dermatológica possuem laboratório próprio, alta capacitação e equipamentos modernos, agregando excelência e precisão aos laudos dos pacientes.
Com o diagnóstico preciso em mãos e as informações valiosas obtidas pela análise patológica, é possível indicar o tratamento mais adequado para cada paciente, visando melhores resultados. O tratamento alivia os desconfortos causados pelos sintomas, diminui a inflamação das lesões e controla a coceira, trazendo mais bem-estar à pessoa acometida. De acordo com o tipo e a gravidade da psoríase, é possível indicar terapias mais ou menos intensas, como:
1. Tratamento tópico: cremes e pomadas aplicados diretamente na pele lesionada.
2. Tratamento biológico: medicamentos injetáveis, indicados para psoríase grave.
3. Tratamento sistêmico: comprimidos ou injeções, indicados para psoríase grave com artrite psoriásica.
4. Fototerapia: exposição das lesões à luz ultravioleta, realizada por profissionais especializados.
Por fim, precisamos lembrar que a psoríase é uma condição autoimune e que não existe cura para a doença, por isso, tanto o tratamento quanto o controle de sintomas são essenciais para que o paciente tenha uma qualidade de vida e conviva mais harmoniosamente com a condição.
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