Termos como neoplasia e câncer, bem como o termo tumor, são amplamente utilizados para tratar doenças oncológicas, muitas vezes confundindo os seus sentidos reais. Isso acontece porque a especialidade de oncologia é extensa e complexa, cuidando de inúmeros tipos de casos. Mas afinal, qual é a diferença essencial entre neoplasia e câncer?
É primordial compreender que nem toda neoplasia é um câncer, assim como nem todo tumor é um câncer.
1. Tumor
O tumor nada mais é do que o aumento de volume observado em alguma parte do corpo, como mamas, próstata, bexiga, pele, entre outros órgãos que possam desenvolver essa massa aumentada. Quando o tumor tem origem no crescimento do número de células, ele pode ser denominado de neoplasia – que pode ser tanto benigna quanto maligna.
2. Neoplasia
A neoplasia maligna, também chamada de câncer ou de tumor maligno, está entre as mais de 100 doenças que têm em comum o desenvolvimento desordenado, considerado maligno, de células que acabam invadindo tecidos e órgãos, podendo provocar a metástase, processo de espalhamento para outras áreas do corpo, agravando o estado do paciente e, muitas vezes, dificultando o tratamento.
Este crescimento desordenado e anômalo se dá devido a mutações na estrutura genética das células, podendo, assim, tornarem-se malignas e ocasionar muitos danos ao organismo. Por padrão, o avanço da neoplasia maligna se dá de forma mais rápida. Alguns dos principais sintomas das neoplasias são: perda de peso sem explicação aparente; cansaço excessivo; aparecimento de nódulos; manchas ou lesões anormais na pele; sangramento em urina ou fezes; dor persistente sem causa definida, por exemplo.
No Brasil, os tipos de neoplasia maligna com maior incidência são: o de próstata, intestino grosso e pulmão, em homens; e o de mama, intestino grosso e colo do útero, em mulheres.
Já a neoplasia benigna ou tumor benigno possui um desenvolvimento mais lento e controlado, sendo formado por células mais semelhantes às normais. No entanto, é preciso monitoramento frequente e atento para que seu crescimento não chegue ao ponto de comprimir estruturas ao seu redor, causando maiores problemas. Uma das neoplasias benignas mais comuns são os miomas, que atingem o tecido muscular do útero, causando desconfortos como cólica e sangramentos, levando, até mesmo, à dificuldade de engravidar.
3. Câncer
O câncer sempre poderá ser considerado uma doença maligna. Seu desenvolvimento é rápido e exige um diagnóstico precoce, uma investigação mais aprofundada e tratamentos diversos, mais ou menos invasivos, dependendo do tipo, local e estágio em que se encontra. Dentre os tratamentos mais usuais estão a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e o transplante de medula óssea. Por isso, exige-se uma certa urgência médica em sua investigação.
Diagnosticando neoplasia e câncer
Os exames de imagem são grandes aliados na diferenciação entre neoplasia e câncer, como a mamografia, a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, por exemplo. Além disso, para determinados casos, a biópsia se faz necessária para ter certeza do diagnóstico.
No Cipac Diagnósticos, a análise da amostra de biópsia é feita de maneira minuciosa, contando com técnicas precisas e um corpo clínico especializado, agregando muito mais confiabilidade aos laudos referentes a neoplasia e câncer. Exames como o de imuno-histoquímica auxiliam a desvendar fatores preditivos e prognósticos de neoplasias, sejam elas malignas ou benignas. Isso proporciona aos médicos informações valiosas acerca da doença em questão, viabilizando melhores tratamentos, de acordo com o “comportamento” celular.
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