Talvez você já tenha esbarrado com o termo patologia dermatológica ao consultar um médico dermatologista, por exemplo. Apesar de parecer complexa, a expressão representa as doenças que acometem a pele, unhas e cabelos. É estimado que existam mais de 1500 diferentes doenças de pele, incluindo infecções, inflamações, erupções cutâneas e neoplasias. Isso faz com que o médico patologista especializado em dermatologia mantenha uma ampla base de conhecimento.
Também conhecida como dermatopatologia, essa especialidade médica trata do estudo das doenças de pele em um nível microscópico, analisando fragmentos cutâneos e fazendo uma correlação destes achados com as características clínicas apresentadas pelo paciente.
Mesmo que, em muitas das vezes, o dermatologista seja capaz de diagnosticar doenças através do exame físico, existem situações em que o exame microscópico das lesões de pele são fundamentais para agregar mais informações sobre a doença a fim de melhor estabelecer prognósticos e tratamentos. O estudo da patologia dermatológica é tido como padrão-ouro para certas doenças, como câncer de pele e dermatoses inflamatórias, por exemplo.
Neste sentido, o exame dermatopatológico vai além de um teste automatizado de diagnóstico, como a maioria de exames de sangue, fezes ou urina. A patologia dermatológica, analisada pelo médico dermatopatologista, é tida como uma consultoria individualizada, onde o profissional combina o seu próprio entendimento quanto às alterações de pele observadas ao microscópio, com dados fornecidos pelo dermatologista solicitante, como hipóteses diagnósticas, para que possa correlacionar ambas as análises e oferecer a conclusão mais precisa e segura possível.
As ocorrências de qualquer suspeita de patologia dermatológica que tenham que passar por exames microscópicos, precisam cumprir determinados requisitos de cortes histológico, ou seja, os fragmentos de tecidos e órgãos a serem analisados precisam ser “fatiados” de forma a serem observados em um microscópio de luz. Tendo em vista que as células são quase sempre incolores, elas precisam receber corantes para que possam ser corretamente avaliadas. Algumas das técnicas de identificação de patologia dermatológica incluem o exame de imuno-histoquímica, imunofluorescência e anatomopatológico.
Casos mais comuns de patologia dermatológica
Conheça abaixo quais são alguns dos casos mais comuns de patologia dermatológica:
1. Acne
Doença de pele bastante frequente em adolescentes e mulheres adultas, relacionada à atividade hormonal, desencadeando a produção excessiva de gordura da pele.
2. Dermatite de contato
Reação inflamatória na pele associada à exposição a agentes capazes de provocar alergias ou irritações.
3. Fotossensibilidade
Uma reação ocorrida por sensibilidade extrema da pele ao ser exposta ao sol ou a fontes luminosas artificiais, induzidas por substâncias químicas.
4. Micose
Infecções com origem em fungos que atingem a pele, unhas e cabelo, relacionadas a condições de umidade e calor.
5. Câncer de pele
É o crescimento anormal e desenfreado de células que compõem a pele; de acordo com a camada afetada, é possível definir os diferentes tipos de câncer, como carcinomas e melanomas.
Aqui no Cipac, apoiamos os médicos dermatologistas na obtenção de diagnósticos precisos e seguros para uma terapêutica eficaz em relação à patologia dermatológica encontrada. Conte com nossa qualidade certificada, profissionais altamente capacitados e uma estrutura própria preparada para as análises mais complexas.
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